Submission Date | Segmento que representa | Contribuição ao Zoneamento | Forma de Contribuição | Contribuição | Arquivo (imagem, desenho, shape file, mapa) | Argumentação / Justificativa |
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2019-06-28 07:59:07 | Sociedade Civil | Sugestão de alteração de perímetro de Zona ou Área | Arquivo (imagem, desenho, shape file, mapa) | - | Fauna Zona de Amortecimento EEB.pdf | Encaminho em anexo um documento que solicito que se for possível , a gentileza de incluírem na consulta pública do site referente ao Plano de Manejo da EEB. Procurei referenciar a localidade das câmeras e apresentar um levantamento da fauna (mamíferos) registrada ao longo das margens da EEB em uma área aproximada de 80 hectares nos últimos 3 anos. Como documentado apresento aos técnicos a existência de uma fauna que obrigatoriamente necessita e circula por uma área muito superior ao sugerido como área de abrangência da Zona de Amortecimento da EEB. Confiante na capacidade de V.Sas. de referenciarem indicadores de área x população da fauna , parabenizo pelo trabalho que está sendo desenvolvido. Reitero que ao meu leigo entendimento é necessário uma abrangência maior da ZA , devendo seguir uma delimitação “desenhada” para que tenhamos o foco nos vetores d expressão da UC. Existem registros da mesma fauna em áreas adjacentes porem não tenho como demonstrar neste momento por serem de vizinhos. Havendo a necessidade de ser enriquecido o material tenho diversos filmes. |
2019-06-03 15:23:33 | Sociedade Civil | Sugestão de alteração de perímetro de Zona ou Área | Texto | Sugiro a ampliação da Zona de Amortecimento até o limite de divisa com o Parque Estadual do Cunhambebe e Sertão dos Coqueiros. | - | Local com extensa vegetação nativa rica em biodiversidade. O Sertão dos Coqueiros é uma região onde o acesso acontece pelo município de Rio Claro com grande pressão antrópica (caça, extrativismo e ocupação irregular). |
2019-06-01 15:34:37 | Pessoa Física | Inserção de norma à Zona ou Área | Texto | 1\. As maiores áreas contínuas de Mata Atlântica, essenciais para a conservação dos queixadas, bem como outras espécies de mamíferos que tem area de vida grande, localizam-se atualmente no corredor da Serra do Mar, dos Estados de Santa Catarina ao Rio de Janeiro, e na Mata Atlântica do Interior. Entretanto, com exceção de algumas porções do Parque Estadual da Serra do Mar, queixadas são raros ou estão extintos na maior parte das UCs tanto da Serra do Mar quanto do interior. Fragmentação e degradação dos hábitats é um fator importante no declínio populacional dos queixadas, mas o que determina a extinção local desta espécie nestas grandes áreas protegidas é a caça. Assim, o controle de caça através da fiscalização efetiva e outras medidas nestas UCs e seu entorno seria a principal ação para a conservação do queixada e outros mamiferos. Uma vez que a caça esta controlado, sendo uma espécie que realiza grandes movimentos, as populações ainda existentes podem ser suficientes para repovoar fragmentos em torno da UC onde a espécie se extinguiu. 2\. Outra recomendaçao essencial para a conservação da espécie que tem uma area de vida no minimo de 5,000 ha seria a criação de corredores ecologicos. A remoção das queixadas do ecossistema causa uma cascata de impactos negativos, incluindo a redução das populações de onça-pintada (Paviolo et al., 2008), mudanças nos recursos dos frutos e na estrutura da vegetação (Silman et al., 2003; Galetti et al., 2015b), aumento de roedores praga e doenças associadas (Galetti et al., 2015a), e perda na diversidade da flora e fauna (Terborgh et al., 2008; Keuroghlian e Eaton, 2009). Recomendo a criação de UCs de proteção integral e implementação das UC já existentes (na forma de infra-estrutura e fiscalização) e ampliação destas UCs já existentes de forma a criar grandes corredores: por exemplo entre Serra Bocaina e Cunhambebe. Importante implementar uma restauração ecologica de áreas degradadas de forma a promover a conectividade entre áreas via corredores ecológicos. Estes corredores podem consistir na vegetação das áreas ripárias. Fonte: Keuroghlian, A., Desbiez, A., Reyna-Hurtado, R., Altrichter, M., Beck, H., Taber, A. & Fragoso, J.M.V. 2013\. Tayassu pecari. In: IUCN 2013\. IUCN Red List of Threatened Species. Keuroghlian, A.; Desbiez, A.L.J.; Beisiegel, B.M.; Medici, E.P.; Gatti, A.; Mendes Pontes, A.R.; Campos, C.B.; Tófoli, C.F.; Moraes Jr., E.A.; Azevedo, F.C.; Pinho, G.M.; Cordeiro, L.P.; Santos Jr., T.S.; Morais, A.A.; Mangini, P.R.; Flesher, K.; Rodrigues, L.F.; Almeida, L.B. 2012\. Avaliação do Risco de Extinção do queixada, Tayassu pecari (Link, 1795) no Brasil. (Extinction risk assessment of white-lipped peccaries in Brazil). Biodiversidade Brasileira (2012) Ano II, Nº 3, 84-102. Keuroghlian, A. and Eaton, D.P. (2009 ) Removal of palm fruits and ecosystem engineering in palm stands by white-lipped peccaries (Tayassu pecari) and other frugivores in an isolated Atlantic Forest fragment. Biodiversity and Conservation. 18 (7), 1733-1750. Keuroghlian, A. and D.P. Eaton. (2008) Importance of rare habitats and riparian zones in a tropical forest fragment: preferential use by Tayassu pecari, a wideranging frugivore. Journal of Zoology 275: 283–293\. Beck, H., Keuroghlian.,A., Reyna-Hurtado,R., Altrichter, M., and Gongora, J.R (2018). White-lipped Peccary Tayassu pecari Link, 1795\. In: Ecology, Conservation and Management of Wild Pigs and Peccaries. Melletti M. & Meijaard E. (Eds). Cambridge University Press.pp. 265-276. Biondo,C., Keuroghlian, A., Gongora,J., Miyaki, C.Y. 2011\. Population genetic structure and dispersal in the white-lipped peccaries (Tayassu pecari) from the Brazilian Pantanal. Journal of Mammalogy 92, 267-274 | - | A espécie utiliza grandes áreas, necessita de diversidade de hábitats contínuos dentro de suas áreas de uso e desaparece muito rapidamente devido a pressões antrópicas. Queixadas são muito suscetíveis a extinções locais Tal particularidade da espécie levou a considerar que mesmo alguns dos grandes complexos florestais e fragmentos maiores estão sujeitos a perdas significativas de população, como o ocorrido no Parque Nacional do Iguaçu e outras áreas como Parque Estadual Intervales (SP), Parque Estadual do Morro do Diabo (SP) e Parque Estadual do Turvo (RS) onde havia populações com mais de 500 indivíduos e atualmente há indícios de que a espécie não se encontra mais presente ou as populações se encontram extremamente reduzidas. |
2019-05-27 11:11:07 | Pessoa Física | Discordância quanto ao texto de norma de Zona ou Área | Texto | A despeito da Zona de Amortecimento proposta, a área da Estação Ecológica de Bananal é pequena para garantir a conservação de espécies que usam grandes áreas. Pelo menos três destas espécies, a onça parda Puma concolor, a anta Tapirus terrestris e o queixada Tayassu pecari, ocorrem na EE Bananal. Entretanto, em outras Unidades de Conservação da região da Estação ocorre também a onça pintada Panthera onca . Estas quatro espécies são classificadas como Vulneráveis à extinção (VU) pela Portaria MMA 444/2014, que dispõe sobre a fauna brasileira ameaçada de extinção. Existem estudos que embasam propostas de corredores ecológicos para garantir a conectividade das UCs da região da EE Bananal para duas das espécies citadas, a onça parda e a onça pintada (Castilho et al., 2015), e que determinam a proporção mínima de vegetação em paisagens fragmentadas para garantir o uso como corredor para onças pintadas ( Zeihofer et al., 2014). Estes estudos devem ser utilizados para inserir no zoneamento da EE Bananal uma proposta de Corredor Ecológico. Referência: Castilho, Camila S., Vivian C. S. Hackbart, Vânia R. Pivello, e Rozely F. dos Santos. “Evaluating Landscape Connectivity for Puma Concolor and Panthera Onca Among Atlantic Forest Protected Areas”. Environmental Management 55, no 6 (junho de 2015): 1377–89\. https://doi.org/10.1007/s00267-015-0463-7. | - | A despeito da Zona de Amortecimento proposta, a área da Estação Ecológica de Bananal é pequena para garantir a conservação de espécies que usam grandes áreas. Pelo menos três destas espécies, a onça parda Puma concolor, a anta Tapirus terrestris e o queixada Tayassu pecari, ocorrem na EE Bananal. Entretanto, em outras Unidades de Conservação da região da Estação ocorre também a onça pintada Panthera onca . Estas quatro espécies são classificadas como Vulneráveis à extinção (VU) pela Portaria MMA 444/2014, que dispõe sobre a fauna brasileira ameaçada de extinção. Existem estudos que embasam propostas de corredores ecológicos para garantir a conectividade das UCs da região da EE Bananal para duas das espécies citadas, a onça parda e a onça pintada (Castilho et al., 2015), e que determinam a proporção mínima de vegetação em paisagens fragmentadas para garantir o uso como corredor para onças pintadas ( Zeihofer et al., 2014). Estes estudos devem ser utilizados para inserir no zoneamento da EE Bananal uma proposta de Corredor Ecológico. Referência: Castilho, Camila S., Vivian C. S. Hackbart, Vânia R. Pivello, e Rozely F. dos Santos. “Evaluating Landscape Connectivity for Puma Concolor and Panthera Onca Among Atlantic Forest Protected Areas”. Environmental Management 55, no 6 (junho de 2015): 1377–89. https://doi.org/10.1007/s00267-015-0463-7. Zeilhofer, P., Cezar, A., Torres, N. M., de Almeida Jacomo, A. T., & Silveira, L. (2014). Jaguar Panthera onca Habitat Modeling in Landscapes Facing High Land‐use Transformation Pressure—Findings from Mato Grosso, Brazil. Biotropica, 46(1), 98-105. |